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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede; Epagri-Videira. |
Data corrente: |
05/03/2014 |
Data da última atualização: |
17/10/2014 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
BENEZ, M. C.; GOMEZ, C. U.; SIMON, A. A. (Orgs.) |
Título: |
Pesquisa-extensão e aprendizagem participativas. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis, SC: Epagri, 2013. |
Páginas: |
176p. |
Série: |
(Epagri. Documentos, 244). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de “centros geradores” para “comunidades receptoras”. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativas de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural. Neste contexto, várias estratégias têm sido propostas visando à implementação do enfoque PEAP e de metodologias participativas nas instituições de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural, complementando os métodos convencionais. Porém, mesmo com os resultados e a ampliação das possibilidades que o enfoque PEAP oferece, são muitos os desafios para a sua implementação. Entre eles, o de transformar antigos modelos de atuação (em geral é preciso ousadia e formação específica para experimentar o “novo”), o 5 de conseguir articular as ações de pesquisadores e extensionistas (que costumam trabalhar separados), e o de mudar comportamentos e atitudes nas instituições (tradicionalmente resistentes a mudanças e inovações). Acreditando que uma maneira de vencer esses desafios se dá através do “experimentar” e do “aprender fazendo”, ou seja, de conhecer por experiência própria através de ações contínuas de ação, reflexão, interação e aprendizado, foi iniciado o processo de formação de equipes técnicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri e de entidades parceiras em PEAP e metodologias participativas, que fizeram parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural – PRAPEM/Microbacias 2. Este documento faz uma sistematização e reflexão sobre este processo, que se iniciou em 2004 e se estende até os dias atuais. Em síntese, envolveu duas estratégias que se integraram e se retroalimentaram ao longo do tempo: (a) a formação de equipes técnicas interdisciplinares e interinstitucionais em PEAP, e (b) a implementação de 10 experiências-piloto em PEAP. Estruturamos o documento da seguinte forma: Introdução; i) Marcos de referência e o contexto do desenvolvimento das experiências com PEAP; ii) Aspectos metodológicos do processo de formação, iii) Sistematização das experiências-piloto, e iv) Reflexão sobre os resultados, principais alcances, desafios e perspectivas para a consolidação desse enfoque nos trabalhos de pesquisa e extensão rural. MenosA Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de “centros geradores” para “comunidades receptoras”. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativa... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura familiar; Extensão rural; Pesquisa agricola. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
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Marc: |
LEADER 04255nam a2200193 a 4500 001 1122032 005 2014-10-17 008 2013 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aBENEZ, M. C. 245 $aPesquisa-extensão e aprendizagem participativas. 260 $aFlorianópolis, SC: Epagri$c2013 300 $a176p. 490 $a(Epagri. Documentos, 244). 520 $aA Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de “centros geradores” para “comunidades receptoras”. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativas de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural. Neste contexto, várias estratégias têm sido propostas visando à implementação do enfoque PEAP e de metodologias participativas nas instituições de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural, complementando os métodos convencionais. Porém, mesmo com os resultados e a ampliação das possibilidades que o enfoque PEAP oferece, são muitos os desafios para a sua implementação. Entre eles, o de transformar antigos modelos de atuação (em geral é preciso ousadia e formação específica para experimentar o “novo”), o 5 de conseguir articular as ações de pesquisadores e extensionistas (que costumam trabalhar separados), e o de mudar comportamentos e atitudes nas instituições (tradicionalmente resistentes a mudanças e inovações). Acreditando que uma maneira de vencer esses desafios se dá através do “experimentar” e do “aprender fazendo”, ou seja, de conhecer por experiência própria através de ações contínuas de ação, reflexão, interação e aprendizado, foi iniciado o processo de formação de equipes técnicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri e de entidades parceiras em PEAP e metodologias participativas, que fizeram parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural – PRAPEM/Microbacias 2. Este documento faz uma sistematização e reflexão sobre este processo, que se iniciou em 2004 e se estende até os dias atuais. Em síntese, envolveu duas estratégias que se integraram e se retroalimentaram ao longo do tempo: (a) a formação de equipes técnicas interdisciplinares e interinstitucionais em PEAP, e (b) a implementação de 10 experiências-piloto em PEAP. Estruturamos o documento da seguinte forma: Introdução; i) Marcos de referência e o contexto do desenvolvimento das experiências com PEAP; ii) Aspectos metodológicos do processo de formação, iii) Sistematização das experiências-piloto, e iv) Reflexão sobre os resultados, principais alcances, desafios e perspectivas para a consolidação desse enfoque nos trabalhos de pesquisa e extensão rural. 653 $aAgricultura familiar 653 $aExtensão rural 653 $aPesquisa agricola 700 1 $aGOMEZ, C. U. 700 1 $aSIMON, A. A. (Orgs.)
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Registro original: |
Epagri-Videira (Epagri-Videira) |
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Registros recuperados : 22 | |
1. | | GOMEZ, C. U.; DOROW, R.; ELIAS, L. P.; GARTNER, C. Abordagens educativas, extensão rural e agricultura familiar em Biguaçu-SC. INTERthesis, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 287-321, 2013.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: Nacional - B |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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9. | | GÓMEZ, C. U.; PINHEIRO, S. L. G.; BENEZ, M. C.; SIMON, A. A. Olhar freireano sobre os processos participativos de pesquisa-extensão promovidos pela Epagri 2004- 2008. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIA, SAÚDE E TERRITÓRIO, 1., 2012, Lages, SC. Anais... Florianópolis, SC: Epagri, 2012.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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11. | | GÓMEZ, C. U.; CARRIERI, M.; FANTINI, A. C.; MELLO, M. A.; TORESAN, L. Estudo exploratório sobre o sistema de produção e a comercialização do carvão vegetal produzido por agricultores familiares da microbacia de São Mateus (Biguaçú - SC). In: ENCONTRO DA REDE DE ESTUDOS RURAIS, 5., 2012, Belém, PA. Anais... Belém, PA: UFPA, 2012. p. 1-15.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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12. | | SIMON, A. A.; PINHEIRO, S. L. G.; GÓMEZ, C. U.; BENEZ, M. C. Marcos de referência teórico e histórico: Contexto do desenvolvimento de experiências em PEAP. In: BENEZ, M. C.; GÓMEZ, C. U.; PINHEIRO, S. L. G.: SIMON, A. A. Pesquisa-extensão e aprendizagem participativas (PEAP): a formação de equipes interinstitucionais e a implementação de dez experiências-piloto em Santa Catarina. Florianópolis, SC: Epagri, 2013. p. 11-18.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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14. | | BAUER, E.; ELIAS, L. P.; ARAUJO, L. A.; TORESAN, L.; DOROW, R.; GÓMEZ, C. U.; RECH, T. D. A produção de carvão vegetal na agricultura familiar do Sul do Brasil: retrato de uma realidade escondida. Revista PerCursos, Florianópolis, v. 16, n. 30, p. 99-121, 2015.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: Nacional - B |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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18. | | HANISCH, A. L.; SCHMITT, L. L.; PESSETE, S. C. S.; PINHEIRO, S. L. G.; BENEZ, M. C.; SIMON, A. A.; GÓMEZ, C. U. Cultivo de plantas medicinais em áreas sombreadas: conciliando alternativa de renda e conservação ambiental. Florianópoplis, SC, Epagri, 2012. 6 p.Tipo: Folder/Folheto/Cartilha |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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19. | | PARIZOTTO, C.; VEIGA, M.; RECK, V.; PRONER, M.; PINHEIRO, S. L. G.; BENEZ, M. C.; SIMON, A. A.; GÓMEZ, C. U. Construção participativa de sistema de alimentação à base de pasto para bovino de leite. Florianópolis, SC: Epagri, 2012. 6 p.Tipo: Folder/Folheto/Cartilha |
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20. | | COELHO, B.; MORESCO, R.; NUNES, E. C.; UARROTA, V. G.; MARASCHIN, M.; NEUBERT, E. O.; PERUCH, L. A. M.; GÓMEZ, C. U. Quantification of flavonoids and carotenoids in cassava flours (Manihot esculenta Crantz) cultivated by family farmers in Santa Catarina, Brazil. In: WORLD CONGRESS OF FOOD SCIENCE AND TECHNOLOGY: "ADDRESSING GLOBAL FOOD SECURITY AND WELLNESS THROUGH FOOD SCIENCE AND TECHNOLOGY", 16., 2012, Foz do Iguaçú, PR. Anais... Foz do Iguaçu: UFoST, 2012.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
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